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Entrevista com um psicólgo

Como não gritar com seu filho: aprendendo a controlar suas emoções

Provavelmente, muitos de nós prometemos a nós mesmos nunca gritar com nossos filhos. Mas coisas como roupas rasgadas, tinta derramada no chão e deveres de casa sem ser feitos nos enfureceram a ponto de nos fazer esquecer desta promessa e nos forçaram a levantar vozes e, às vezes, até a gritar. Depois, é claro que ficamos chateados e prometemos a nós mesmos que isso não vai se repetir, mas…. basta o dever de casa deixar de ser feito novamente, um vaso caro ser acidentalmente quebrado e aí vamos nós novamente; a criança escuta a mãe ou o pai gritando com eles, como uma sirene de incêndio.

Estamos fazendo a coisa certa? O que fazer quando gritar se tornar um hábito na família? E como lidar com a nossa própria raiva e chateação? As respostas para essas perguntas serão apresentadas ao longo deste artigo.

Conteúdos:

Por que não se deve gritar com as crianças?


Gritar é, em essência, uma forma de agressão. E quando esta agressão vem das pessoas mais próximas e queridas, torna-se uma experiência complicada para a criança lidar.

Quando um bebê cresce em um ambiente de gritos constantes, brigas e colapsos nervosos de seus pais, ele provavelmente sofrerá com os seguintes aspectos de sua personalidade:

Desenvolvimento Pessoal

A criança vai, aos poucos, se tornando mais antissocial, ansiosa, insegura e também chora mais. O desenvolvimento mental costuma ser mais lento, tornando-se mais difícil para a criança perceber e reter novas informações. Ela estará constantemente disposta a permanecer dentro de sua própria «bolha», que a protege do mundo exterior. Ela passa a temer o fracasso em sua vida cotidiana (ao se apresentar na frente da classe, participando de competições na escola e em aparições públicas), além de ter dificuldade em fazer novos amigos.

Na idade adulta, essas pessoas buscam constante apoio e aprovação de suas ações, é difícil abandonar o emprego, conhecer pessoas novas, pois inconscientemente esperam fracassos e agressões de outras pessoas.

Desenvolvimento Social

Prostock-studio/Shutterstock.com

A confiança, em sua forma mais básica, não é formada de maneira natural na criança. Em sua cabeça, se as pessoas mais próximas e mais amadas, como os pais, podem ofendê-las, então qualquer outra pessoa também pode. A criança deixa de confiar nos outros, tendo dificuldade de construir amizades e relacionamentos.

Uma criança cujos pais constantemente levantem a voz tenderá a se comportar da mesma maneira na vida adulta, com a família e os filhos.

O relacionamento entre a criança e os pais 

Quando a confiança e compreensão mútua começam a faltar em um relacionamento, a criança deixa de compartilhar seus problemas com os pais, com medo de provocar uma reação negativa. Dessa forma, os pais se deixam de ser as pessoas mais próximas e se transformam em estranhos.

Causas da raiva dos pais

Prostock-studio/Shutterstock.com

Vamos falar agora sobre os motivos que os pais se irritam com seus filhos:

1. Seu desejo de mostrar sua autoridade e dominar a criança («Sou mais velho e mais inteligente que você, eu sei do que você precisa»)

Os pais ficam zangados porque a criança não os obedece; o adulto, portanto, começa a gritar com a intenção de demonstrar seu poder sobre a criança. Elevar a voz ou gritar parece ser a maneira mais fácil de obter o efeito desejado sobre a criança e subjugá-la.

2. Cansaço, estresse, irritação, perda de controle sobre as emoções

Após um longo dia de trabalho, muitos pais, ao chegarem em casa, começam a brincar com os filhos e a gritar por qualquer motivo: seja porque eles não terminaram a lição de casa, não lavaram a louça, fizeram um buraco no uniforme da escola ou quebraram um brinquedo. Além disso, a maioria das mães, em licença de maternidade e sem receber ajuda suficiente do marido e de outros membros da família, começa a despejar sua frustração e irritação em seu filho inocente.

3. Uma abordagem excessivamente cuidadosa

Prostock-studio/Shutterstock.com

Os pais, na tentativa de proteger a criança de todos os perigos da palavra, usam os gritos como forma de reforçar proibições e restrições.

Estes pais em ambientes como em um parquinho, loja ou na rua, interagem com os filhos apenas através de indicações: não suba a colina, não toque no cachorro, afaste-se desse garoto e assim por diante.

Pare de ser excessivamente cauteloso e comece a se concentrar em construir um relacionamento baseado na confiança mútua com seu filho. Para garantir sempre a segurança do seu filho sem monitorá-lo constantemente, faça o download do aplicativo Findmykids na AppStore ou GooglePlay.

4. Quando a criança não atende às expectativas dos pais

Quase todos os pais (e talvez até todos) querem que seus filhos sejam obedientes e bem-educados capazes de, desde pequenos, saber que não é permitido desenhar no papel de parede, que mingau é o melhor comida para o café da manhã e que todos os pedidos vindos da mãe devem ser prontamente atendidos.

Ainda durante a gravidez, a futura mãe cria imagens de um futuro feliz e de uma criança ideal em sua imaginação. Mas as crianças nascem da maneira que a natureza as criou. Elas têm sua própria personalidade, seus próprios interesses e preferências. Isto nem sempre coincide com as expectativas de seus pais.

Portanto, os pais começam a ficar zangados com os filhos, por vezes demonstrando desapontamento e irritação por eles não serem o que imaginavam.

5. Um modelo comportamental reproduzido de sua própria infância

Prostock-studio/Shutterstock.com

As crianças que crescem em uma família onde os pais estão acostumados a falar alto, onde gritar e xingar se tornaram características casuais da vida cotidiana, farão o mesmo em sua família. Isso também abrange ser grosseiro com os parceiros, gritar com crianças e, quando sofrem agressão física por parte de seus pais na infância, eles também podem reproduzir o mesmo em sua família também.

Por que isso acontece? Os pais são as duas principais pessoas na vida de uma criança pequena. E o relacionamento deles um com o outro é um exemplo de como uma família deve ser, o que mãe e pai normalmente fazem, quais papéis e funções eles têm.

Muitas crianças, quando crescem, dizem a si mesmas: «nunca serei como meu pai», «nunca me comportarei como minha mãe», mas o modelo de comportamento apresentado pelos pais, mais cedo ou mais tarde, se manifesta. E de repente, uma mulher, que geralmente é calma e equilibrada, grita de raiva com seu filho ou filha: «Pare de brincar! Que tipo de criança você é? Por que eu dei à luz você?» assim como tantas vezes ouviu sua mãe fazer.

6. Ignorando características de comportamento específicas da idade da criança

Prostock-studio/Shutterstock.com

Uma criança de quatro anos de idade não consegue ficar quieta por meia hora enquanto a mãe está conversando com uma amiga ou se vestindo e também não dorme assim que as luzes do quarto são apagadas. Mas muitos adultos simplesmente esquecem e exigem das crianças certas atitudes para as quais seu cérebro ainda não está maduro o suficiente.

7. Uma vida acelerada

Estamos todos sempre correndo para algum lugar: para trabalhar, para o jardim de infância ou para a escola, para a loja ou para visitar familiares. Uma mãe, ao buscar uma criança no jardim de infância, raramente permite que se ela vista lentamente, levando um tempo para chegar em casa, enquanto observa árvores, pássaros e casas ao seu redor. Uma criança pequena vive em seu próprio mundo, onde afirmações como «estamos atrasados para a natação e ainda precisamos comprar umas coisas na loja no caminho!» não tem qualquer importância. Para eles, o passarinho de bico vermelho em uma árvore e um caminhão com uma caçamba grande são muito mais interessantes. Por isso, a criança não tem pressa, mas a mãe acredita que ela age de propósito e começa a gritar e demonstrar seu descontentamento.

Como parar de perder a paciência?

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Tendo controle sobre nossas emoções

Estudos observacionais de longo prazo realizados por psicólogos demonstram que, se os pais de uma família estabelecem um padrão de comportamento calmo, as crianças crescem agindo da mesma maneira.

Mas você pode estar se perguntando, como conseguir ser calmo e equilibrado no mundo moderno se todo mundo está constantemente estressado? A resposta é simples: você precisa aprender a controlar suas emoções.

O que significa «controlar as emoções»? Significa entender de onde as emoções se originam e perceber o que elas estão tentando lhe dizer. De onde vem sua raiva? Por que você está se sentindo irritado neste momento em particular? O que exatamente o incomoda nessa situação? Faça a si mesmo essas perguntas com mais frequência e você aprenderá muito sobre si mesmo e os sentimentos que experimenta.

A psicologia das emoções afirma que os eventos em nossas vidas não têm impacto emocional real. Nós mesmos escolhemos como percebê-los e como reagir a eles. Para alguns, um prato quebrado é uma ocasião para gritar com uma criança enquanto outros o consideram um símbolo de felicidade, como o povo grego, por exemplo.

Lembre-se: é impossível ser perfeitamente feliz e otimista o tempo inteiro. Portanto, reconheça suas emoções – positivas e negativas – e aprenda a abraçá-las e a viver com harmonia.

Técnicas de relaxamento para uma mãe cansada

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Raiva, aborrecimento e irritação se acumulam em nós, interferindo na noção de existência harmoniosa. Uma mãe zangada não pode fornecer ao filho o amor e apoio que lhe são necessários. E é claro que tudo está relacionado.

Portanto, em primeiro lugar, é de extrema importância se livrar das emoções negativas. Esse processo pode ser comparado ao tratamento de cáries: primeiro, todas as áreas afetadas dos dentes são removidas e, em seguida, o espaço é preenchido com material próprio para o preenchimento.

O que ajudará uma mãe cansada a se livrar do estresse? Todo mundo tem sua própria abordagem para isso. Pode ser o seguinte:

  • Sair para uma caminhada.
  • Dormir mais de 8 horas.
  • Comunicação (virtual e real).

Com amigas, parentes, em um bate-papo onde os problemas podem ser compartilhados para receber conselhos e onde as opiniões diferentes podem ser levadas em consideração.

  • Atividades físicas.

Uma ótima maneira de aliviar o estresse. Você tem inúmeras opções: corrida, natação, dança, ioga ou exercícios na academia. Até mesmo uma sessão de ginástica matinal de 15 minutos pode encher você de energia durante todo o dia.

  • Cuidar de si mesma.

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Tomar um longo banho, fazer uma massagem, uma manicure ou pedicure – tudo isso pode melhorar o humor e permitir que uma mulher se sinta linda novamente.

  • Música.

Você deve admitir que até lavar a louça ou limpar a casa é mais agradável enquanto ouve os Beatles ou Michael Jackson do que quando está em completo silêncio.

  • Desenhar.

Existe uma terapia feita através de desenho. Uma pessoa que desenha expressa seus sentimentos mais perturbadores através dos seus traços em um papel, trabalhando com eles e aprendendo a lidar com esses sentimentos.

  • E o conselho mais importante – ouça você mesmo!

Ouça seus sentimentos, emoções e se pergunte regularmente: «O que eu quero agora? O que é necessário para me fazer sentir bem?»

Faça o que lhe agrada, reserve um tempo para seus hobbies. Ao mesmo tempo, continue cuidando dos seus filhos, sabendo onde estão, o que estão fazendo e se está tudo bem com eles! Faça o download do aplicativo Findmykids na AppStore ou no GooglePlay.

5 maneiras de conter a raiva

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  1. Analise em quais situações o comportamento da criança provoca surtos de raiva em você e se existe algo que possa ser feito para evitar essas situações. Por exemplo, você fica com raiva quando a criança está andando devagar para a escola, o que provoca constantes atrasos. A solução para esse problema será a criança acordar mais cedo e preparar todo o material na noite anterior, o que também inclui o uniforme escolar.
  2. Se você sentir que a raiva literalmente o atinge como uma onda, repita «pare» para si mesmo e afaste-se da situação: saia da sala, de casa ou comece a fazer as tarefas domésticas. Todas as conversas devem ocorrer depois que você e a criança se acalmar.
  3. Pergunte a si mesmo: «Agora eu quero gritar com a criança porque estou muito chateado com o comportamento dela ou porque tive um dia ruim no trabalho?»
  4. Lembre-se das consequências dos seus gritos. Sim, você se livrará de toda a negatividade acumulada em si mesmo, mas a criança sofrerá uma agressão da sua parte.
  5. Não se esqueça de que informações importantes podem ser transmitidas à criança não apenas por meio de gritos, mas também de maneira calma. A criança acaba deixando de responder aos gritos dos pais, à medida que seus mecanismos de defesa natural são implantados.

Dicas de um psicólogo

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  • Encontre algum tempo para si mesmo. Separe pelo menos meia hora por dia, mas, durante esse tempo, dedique-se apenas a você.
  • Concentre-se em coisas importantes. O chão pode ser lavado, novas calças podem ser compradas, o papel de parede pode ser colocado de volta na parede. Mais importante são os seus filhos terem uma boa saúde e estarem bem.
  • Avise a todos os membros da sua família quando você estiver tendo um dia ruim, diga que está irritado e muito cansado e que, portanto, hoje não seria bom incomodá-lo.
  • Muitas mães têm vergonha do comportamento «inadequado» de seus filhos em um local público: na loja, em uma festa, no parquinho – então elas gritam para tentar acalmá-las e recuperar o controle. A melhor opção nessa situação é sair silenciosamente do local com a criança e conversar com ela em casa.
  • Se você ainda não conseguiu se conter e gritou com seu filho, peça perdão. Explique a eles o que levou a isso. Essa será uma boa maneira de resolver esses problemas.
  • Não tenha medo de admitir seus erros na frente do seu filho. Sua autoridade não se abalará com isso.
  • Elogie a si mesmo por se manter calmo em todas as situações em que você poderia ter gritado com uma criança, mas evitou fazê-lo.
  • Se, além da irritação constante com a criança, você muitas vezes tem pensamentos perturbadores e depressivos, sua qualidade de vida piora, seu sono fica perturbado, você sofre de dores de cabeça com mais frequência, esse é um motivo sério para falar com um psicólogo.
  • E a última recomendação – as crianças devem saber que, embora às vezes os pais fiquem bravos e levantem a voz, eles ainda os amam e sempre os protegerão de qualquer perigo.

Não transforme os gritos em sua única ferramenta para criar seus filhos. Aprenda através da sua própria experiência e ensine seus filhos a viver em harmonia com suas emoções. Dessa forma, paz e amor sempre reinarão em sua família!

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