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Dicas parentais

10 formas de dar um castigo na criança sem gritar, bater ou humilhar

O castigo infantil é um tema que sempre causa discussões em redes sociais e fóruns. Algumas pessoas pensam que não há nada pior do que dar um tapa na bunda de uma criança. Algumas pessoas são totalmente contra qualquer manifestação física de violência e preferem simplesmente parar de conversar com a criança quando ela faz algo errado. Eles acham que tentar ensinar à criança algo ficando em silêncio é um método eficaz. (Spoiler – NÃO É!)

Então, onde está o limite entre o castigo e a violência, como educar as crianças sem causar traumas psicológicos, mas, ao mesmo tempo, ensinando que ela deve assumir a responsabilidade por suas ações? É isso que vamos discutir em nosso novo artigo.

Conteúdos:

Castigo infantil

Prostock-studio/Shutterstock.com

No dicionário, a palavra «castigo» é interpretada como aplicação de punições desejadas e indesejadas sobre outra pessoa, a fim de parar ou interromper comportamentos indesejados ou que violam as regras.

Qualquer punição sugere um estado de desigualdade, pois é uma coerção de alguém sobre o outro com objetivo de obter o comportamento desejado.

Os seguintes fatos estão sempre presentes em um castigo:

  • Quem pune – um tipo de juiz, legislador, que define o que é certo e o que é errado.
  • Quem sofre a punição – alguém que, como resultado das ações de outra pessoa, está sofrendo as consequências.

Não há dúvida de que é melhor explicar quais são as regras para uma criança, conversando e descrevendo como ela deve se comportar. Para a maioria das crianças, essas conversas são suficientes (é importante saber e poder falar dessa forma). Mas nós somos diferentes em nossa formação, temperamento, personalidade, desejos, necessidades e mais. Portanto, sempre haverá filhos temperamentais e teimosos, que não querem ouvir e obedecer.

Mau comportamento: por que a criança não está obedecendo

O que fazer nas situações em que a conversa não ajuda e a criança se comporta de maneira destrutiva com os outros ou se nega a cumprir as regras? Você deve tolerar, argumentar, ir ao psicólogo ou pegar o cinto?

Antes de continuarmos, é importante saber o seguinte:

  1. Faça uma lista de todos os incentivos que você usa na criação do seu filho. Você teve sucesso?
  2. Agora, na segunda coluna, escreva todos os castigos que usa quando a criança não obedece.
  3. Compare as duas listas. Qual das duas está maior? O que foi mais difícil para você pensar?
  4. Agora, anote uma definição específica de cada ponto, por exemplo, por que você está usando esse incentivo ou punição específico.

Esta tarefa evidencia o que não vemos em nós mesmos quando desempenhamos o papel de pais. Em geral, descartamos punições e esquecemos completamente de incentivar nossos filhos por algo bom e feito corretamente. Tomamos como certo tudo o que a criança está fazendo corretamente, concentrando nossa atenção apenas em coisas negativas e lapsos de criança.

Por que ocorrem dificuldades na educação?

Prostock-studio/Shutterstock.com

As dificuldades na educação das crianças ocorrem devido a diversos fatores:

Falta de métodos diferentes para lidar com a criança (problema informacional)

Os pais adorariam não gritar, mas eles não sabem usar outro artifício, devido, por exemplo, à ausência de uma solução diferente em sua família.

Desequilíbrio entre o encorajamento e a punição, quando há mais punição.

Nesse caso, há uma diminuição na motivação para obedecer às regras (qual é o sentido de obedecer se eu serei punido de qualquer maneira).

Inconsistência na educação

  • Imprevisibilidade

Quando os pais têm um comportamento imprevisível e mudam os métodos de punição para um mesmo erro (às vezes gritam, outras dão um tapa, enquanto em outras não deixam assistir desenhos animados ou mesmo apenas repreendem). Como resultado, a criança não tem uma compreensão específica de «qual a consequência para cada fato». Nesse caso, as punições surgem a partir comportamento impulsivo dos pais. Isso faz com que a criança fique mais ansiosa e seu comportamento se agrava.

  • Inconsistência

Quando diferentes membros da família usam métodos de educação diferentes e não existem regras específicas dentro da família. Isso causa problemas semelhantes aos do primeiro fator.

  • Incompatibilidade entre a idade da criança e o que lhe é exigido pelo adulto 

Prostock-studio/Shutterstock.com

Há crianças que, aos 3 anos de idade, falam muito bem, estão mais avançadas em seu desenvolvimento intelectual que as outras crianças da mesma idade e, por exemplo, são mais altas. Uma criança assim é quase sempre percebida pelos pais como mais adulta do que realmente é, e começa a ser obrigada a executar tais ações e instruções complexas como se fosse uma criança mais velha.

  • Problemas neurológicos e problemas de desenvolvimento

Há crianças cujos pais não percebem os problemas de desenvolvimento que existem por trás do mau comportamento.

  • Hiperatividade

O déficit de atenção pode ser marcado pela impulsividade da criança ou adolescente, a interrupção da atenção, quebra da concentração e das vontades. Nesse caso, as crianças violam as regras e não obedecem, não porque não querem, mas porque não conseguem se lembrar das instruções para ficar dentro dos limites do que é permitido. O erro, neste caso, é pressionar muita a criança e exigir demais.

  • Inconsistência do comportamento dos pais e regras pouco claras

Nesse caso, o estado da criança pode ser comparado ao motorista que acaba de tirar a carteira e não conhece bem as regras de trânsito. Ele quebra as regras sem conhecê-las ou na esperança de conseguir burlá-las, já que já funcionou em outra ocasião.

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  • Diferentes estratégias de educação entre os membros da família

Isso pode causar ansiedade nas crianças, o que resulta em uma criança mal-comportada e mal-humorada.

  • Excesso de proibições

Às vezes, os pais estão tão preocupados com a segurança de seus filhos ou com uma «educação correta» que, em casa ou na rua, você só fala «não pode», «fique longe de lá», «não mexe», «você ainda é muito novo». Assim, o mundo inteiro se torna proibido. Essa situação não é aceitável para a criança, que está apenas descobrindo o mundo e tem um interesse enorme em tudo o que é novo. Portanto, é lógico que ela vai parar de escutar essas proibições.

  • Falta de atenção dos adultos

Se a criança não tem atenção da família, então ela está busca formas de obtê-la usando todos os métodos possíveis, inclusive o mau comportamento. A indiferença, neste caso, pode ser pior que o castigo para as crianças.

Castigo na cultura de diferentes países

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Existem muitos estudos sobre um ou várias culturas tratando do castigo infantil. Segundo as estatísticas, 7% dos países usam castigos físicos nas crianças, mas eles são «frequentemente» usados apenas em 20% dos povos. Em 82% das culturas, a sugestão e demonstração de exemplos comportamentais são mais empregadas, no lugar do castigo físico.

Existem culturas em que bater em crianças e algum tipo de punição física não são usados de forma alguma. Os beduínos e inuítes canadenses, por exemplo, nunca batem em seus filhos e lhes dão total independência em seus atos. Se a criança se comportar mal, eles começam a rir dela e a provocar-lhe, e se ela ainda assim continuar, eles param de falar com ela.

Na cultura japonesa, existem períodos de permissividade, do nascimento até os 5 anos de idade. Nesse período, eles tentam não exigir o bom comportamento da criança, não fazem comentários e não limitam seu comportamento. Nesse estágio, os pais apenas explicam por que é melhor não se comportar dessa ou daquela maneira e expressam sua preocupação com o mau comportamento. No entanto, até o momento em que a criança vai à escola, seu comportamento é regulado pelas normas comportamentais.

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Você pode punir ou repreender uma criança?

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Se por punição, você quer dizer espancar e gritar, então, não. Se falarmos sobre proibições, formas de ensinar um bom comportamento e estabelecer limites, então sim. De qualquer forma, proibições devem estar presentes.

Um pai de verdade não é aquele que apenas elogia o filho, mas é aquele que cria condições para seu desenvolvimento.

Critérios e causas para castigos

Como qualquer castigo é uma ação que causa sofrimento a quem o recebe, existem vários critérios muito importantes ao escolher um método de punição para a criança:

  • Ações que ajudam a executar o castigo

Existem inúmeras: desde um sinal de desaprovação ou uma simples observação verbal até palmadas.

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  • Ferramentas usadas para executar o castigo

Pode ser desde a palavra até uma palmada.

  • Legitimidade

Justificativas do castigo, prova de sua necessidade, legalidade e proporcionalidade.

Cada punição geralmente tem um objetivo. Ninguém, em sã consciência, pune uma criança por nada, em caráter preventivo ou devido ao mau humor. Todos os castigos possuem três objetivos:

  1. Vingança.
  2. Para assustar a criança e evitar que ela não repita o mesmo comportamento no futuro.
  3. Mudanças de valores ao longo do tempo, mudanças comportamentais.

8 atitudes of proibidas ou como não punir

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Quais atitudes são consideradas proibidas? O que você não pode fazer enquanto castiga? Falaremos sobre isso abaixo:

1. Espancar

Em 2004, a Assembleia Geral da ONU anunciou uma proibição em toda a Europa do castigo físico de crianças. No entanto, nos resultados das pesquisas, 90% dos pais ainda acreditam na eficácia do castigo físico.

!!! O castigo físico é uma maneira ineficaz de educar e contribui para a manutenção da «cultura do castigo» (pugnacidade, identificação com a agressividade). A agressão só pode gerar agressão ou medo como forma de superar a agressão sofrida. Nem é adequado para a construção da confiança e das capacidades da criança.

2. Humilhação

Rir e criticar em público. Isso afeta muito a autoestima e traumatiza a criança.

3. Intimidar invocando seres sobrenaturais ou a si próprio

Existe o risco de a criança ter medo e crescer ansiosa.

4. Insultar rotulando a criança

«Você é bagunceiro», «você é igual…» e por aí vai. Tenha cuidado com essas palavras. A criança pode acreditar nelas e assumir esse rótulo por toda a sua vida.

5. Culpar uma «genética ruim» («Você é igual ao seu pai»)

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Não relembre seus conflitos pessoais com o ex-marido. A criança não pode «retirar» a parte «ruim» existente de si mesma. Isso não é algo que ela escolheu, por isso não pode assumir a responsabilidade nem mesmo se tiver o pior pai do mundo. Essa tática gera muita vergonha na criança, o que pode se manifestar de várias maneiras no bem-estar e no comportamento.

6. Punir por algo que a criança não pode controlar (por exemplo, enurese, tiques, dificuldades motoras)

Com essas punições, as crianças ficam exaustos e desesperadas, tentando impedir manifestações indesejadas, e os sintomas só aumentam. Apesar disso, a tristeza surge aliada a vergonha e a autoestima da criança sofre um grande abalo.

7. Rejeitar (não falar, ignorar, privar de amor), boicotar, dizer «Não te amo mais»

Para uma criança, esse é o pior castigo. A rejeição dos pais é aceita internamente como um perigo para a vida. Não desaparece com a idade e, em muitos adultos, podemos ver resquícios desse comportamento na infância.

8. Negar necessidades básicas

Nunca castigue a criança com comida, passeios, itens essenciais para o seu completo desenvolvimento.

Castigos: Como dar um castigo? 7 formas «legais» de aplicar uma punição

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1. Método das consequências naturais

Este método é o menos doloroso e mais adequado em qualquer idade. Por exemplo, a criança tem 3 anos e deseja usar calças de inverno em um dia de verão. Você pode dizer a ele por que acha que os shorts serão mais adequados para a caminhada, mas não tente afetar a decisão. Dê a ela a capacidade de perceber sozinha que usar essas roupas fará com que sinta calor.

O que é aprendido por experiência própria será lembrado por um longo tempo.

2. Observações

Com frequência, em vez de fazer observações (quando os pais chamam a atenção para alguma coisa), existem críticas («Você sempre faz uma bagunça»). É importante que isso não se torne uma censura, mas uma maneira de procurar a solução dos problemas.

Por exemplo, «Fiquei chateado ou zangado quando piso nas peças do jogo de construtor que estão por todo o lado. Vamos pensar juntos o que podemos fazer sobre disso».

3. Tempo esgotado

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Este método é quando a criança é levada de seu espaço comum para uma sala separada e é deixada ali sozinha por algum tempo. Isso aumenta a distância entre um adulto e uma criança, para que ela se «acalme» e controle suas emoções.

Para a criança que foi deixada sozinha, considera-se que o tempo em minutos equivalente a sua idade não chega a ser traumatizante. Por exemplo, para crianças de 3 anos, são 3 minutos, para crianças de 4 anos – 4 minutos e assim por diante. Uma sala onde você leve a criança para se acalmar deve ser clara e com uma janela. Não pode ser um depósito, banheiro ou outro espaço escuro.

4. Ignorando

Não recompense comportamentos indesejados com atenção. Ignorar a criança é um bom método, mas que é muito difícil de ser aplicar até o fim. Geralmente é difícil para o adulto manter o autocontrole e não reagir às manifestações negativas no comportamento da criança.

5. Privando

É quando a criança é privada de algo importante ou desejado como resultado de um mau comportamento. Por exemplo, há a proibição de assistir desenhos animados ou jogar jogos de computador.

É importante que a criança conheça os termos do acordo, por que e do que foi privada como resultado de não obedecer às regras.

Para crianças em idade pré-escolar, essas regras podem ser desenhadas ou, se a criança já souber ler, escritas em um pedaço de papel e penduradas na parede. Muitas vezes, as crianças se comportam mal não porque são más, mas porque esqueceram das regras.

6. Método da economia simbólica

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Este é um método muito bom para crianças e adolescentes em idade escolar. As ações pelas quais a criança pode ser recompensada e as ações que fazem com que ela perca «pontos» são decididas em uma reunião familiar.

Aqui, é importante desenvolver um sistema de pontos de recompensa, delimitando quando ganha e quando perde. Em seguida, os pontos acumulados podem ser trocados por algo valioso para a criança (por exemplo, comprar um carrinho, revistinha ou outra coisa) ou não (por exemplo, 15 minutos extras jogando no computador, jogos de tabuleiro com os pais ou um passeio com os amigos).

Nesse método, é importante que os pontos não fiquem facilmente disponíveis, mas também não sejam muito difíceis. Nos dois casos, haverá uma diminuição na motivação.

7. Limitações

Este método pode ser usado quando a criança desobedece regras importantes.

Por exemplo, para cada quebra de regras, a hora de dormir começa 15 minutos antes. Ou seja, a criança vai para a cama não às 21:00, mas às 20:45.

4 maneiras de influenciar o comportamento da criança sem castigos

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Existem maneiras de influenciar o comportamento da criança sem castigo? Sim. Através do encorajamento, da atenção ao bom comportamento e nas mudanças de comportamento na direção desejada, ainda que isso pareça algo muito simples (a simplicidade aqui é apenas aparente).

1. Atenção aos detalhes

O método mais eficaz de educação com o objetivo de mudar um comportamento indesejado da criança é prestar atenção nela, perceber tudo o que é considerado como desejado e ignorar violações e comportamentos difíceis da criança.

O objetivo é prestar atenção e elogiar a criança quando ela estiver progredindo na direção em que queremos.

Com isso, é muito importante usar o «elogio descritivo» e não julgar. Em outras palavras, você deve dizer: «Tenho orgulho de quão educado você tratou as crianças no playground hoje e os professores no jardim de infância. Você conseguiu ficar quieto quando queria correr. Eu vi que você quase não cometeu erros no seu trabalho; você se esforçou para escrever tudo corretamente» no lugar de simplesmente falar «você foi um bom menino hoje».

2. Recompensando um excelente comportamento

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Recompensar sempre funciona melhor do que castigar.

3. Destacar as virtudes e o lado forte da criança

Isso permitirá que a criança confie em suas qualidades. Por fim, se estivermos falando a verdade, é mais importante que a criança se sinta forte e seja capaz de lidar com as dificuldades. Críticas e punições não vão ajudá-la a lidar com isso. Todos nós precisamos de apoio.

4. Elogie com antecedência

Você pode tentar elogiar uma qualidade que a criança ainda não tem. Por exemplo, ele está sendo rude e muitas vezes não presta atenção durante uma conversa, e você está, ao contrário, enfatizando isso a ela e mostrando que está feliz por ela ser educada. Diga isso à criança às vezes.

Se tratarmos as pessoas melhor do que elas são, elas podem ter a motivação de se tornarem isso e para receberem sempre esse tratamento.

15 conselhos aos pais que estão pensando no problema das formas de criação e de castigo infantil

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  1. A punição deve sempre ter um fundamento.
  2. O castigo deve ser entendido pela criança
  3. Regras e limites dão uma sensação de autoestima e segurança.
  4. Os pais nem sempre devem ser os que estabelecem as regras e monitorando se são obedecidas. A participação harmônica da criança em sua criação também é útil.
  5. Demonstre mais o seu amor.
  6. Considere seu filho como alguém que pode fazer muitas coisas e é talentoso. As ações devem dar a sensação de poder e habilidades, mas não desamparo e desespero.
  7. Evite crueldade.
  8. Seja flexível na conversa, pense em métodos, maneiras de preservar o amor e os laços que tem com seu filho.
  9. Adeque as regras de acordo com a idade e as circunstâncias da criança. Algo que não é permitido para uma criança em idade pré-escolar pode ser permitido ao adolescente (por exemplo, voltar para casa às 20 horas e não às 18 horas ou ir para a cama um pouco mais tarde).
  10. Seja consistente. A inconsistência de recompensas e punições é o caminho para a neurose.
  11. Separe a personalidade do comportamento. Se alguém se comporta mal, essa pessoa não é ruim. Sua atitude pode ser ruim, mas todos cometem erros.
  12. Não ameace com consequências irreais que você não pode cumprir. Tente não ameaçar nunca.
  13. Existem regras definidas em cada família. Não tente copiar regras dos outros.
  14. As regras são para todos , para adultos e crianças.
  15. Não implique. Se você costuma se sentir irritado, tente entender sua causa. Às vezes, os motivos não estão no comportamento infantil, mas na sua saúde.

É importante entender uma coisa: não se sinta desamparado se a criança se comportar mal. Tente encontrar soluções, peça ajuda de especialistas. Experimente abordagens diferentes. Não se esqueça que existe uma pessoa por trás de todos esses métodos de educação, ainda que ela seja criança. Lembre-se de que a forma de criação mais eficaz é o amor, a simpatia e o desenvolvimento próprio.

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