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Entrevista com um psicólgo

O que faz uma criança roubar e como pôr um fim nisso

Este não é o tipo de problema que abordamos em público. Geralmente, ao descobrir que seu filho roubou dinheiro, os pais ficam confusos, sentem vergonha e, é claro, medo. “Ninguém fez isso antes na nossa família”, “O que digo para meus amigos?”, “Estamos criando um delinquente!”.

Ainda que antes roubar fosse considerado algo restrito apenas a famílias disfuncionais, hoje não é incomum ver filhos que roubam dinheiro dos pais nas classes mais altas.

O que leva uma criança a roubar? Por que as crianças começam a furtar? Como impedir seu filho de pegar algo que não pertence a ele? Neste artigo, você encontra as respostas a estas e outras perguntas.

Suspeita que seu filho esteja furtando? Não consegue que ele fale a verdade? Descubra o que realmente está acontecendo – baixe o app Findmykids na AppStore ou no GooglePlay.

Conteúdos:

O fenômeno do furto na infância

Prostock-studio/Shutterstock.com

Quase todos nós já sentimos em algum momento o desejo de possuir algo que não nos pertencia. Mas, na maior parte dos casos, algo nos impediu de cruzar essa linha. O quê? Um forte senso moral? Força de vontade? Ou talvez o medo de ser punido?

Algumas crianças desenvolvem já bem cedo uma espécie de «imunidade» contra esse desejo. Já para outras, o furto é uma ocorrência do dia a dia que nem sequer as deixa envergonhadas.

As motivações psicológicas por trás do furto nas crianças nem sempre são criminosas. Além disso, a criança pode não entender que sua ação representa um malfeito. Portanto, antes de culpar a criança por predisposições criminosas, você precisa descobrir o motivo pelo qual seu filho ou filha começou a furtar.

Por que as crianças furtam?

Prostock-studio/Shutterstock.com

Os motivos pelos quais crianças começam a tomar os pertences ou dinheiro de outros podem ser classificados em cinco tipos principais:

1. Impulsividade: falta de autocontrole ou de força de vontade

Geralmente, a criança forma um comportamento voluntário por volta dos 6 ou 7 anos de idade. Antes deste momento, é difícil para ela lidar com seus desejos imediatos – coisas como levar para casa seu brinquedo favorito da escola ou roubar um biscoito que o colega levou de café da manhã para a escola.

O que mais enfurece os pais é que a criança não compreenda a seriedade das suas ações. Ela não sente remorso e não pede desculpas. Mas há uma explicação simples para isso: as áreas no cérebro da criança responsáveis por comportamento moral e autocontrole simplesmente ainda não amadureceram. A criança teve vontade de pegar alguma coisa e foi exatamente isso o que fez.

Em alguns casos, a impulsividade pode continuar se manifestando mesmo após a faixa dos 7 anos. Algumas crianças são emocionalmente indiferentes, sem a capacidade de simpatizar com outras pessoas ou de se pôr em seu lugar e ver as coisas de seu ponto de vista. O foco delas permanece unicamente nas próprias necessidades e desejos.

2. A sensação de inferioridade na criança

Este tipo de problema vem da relação entre pais e filhos. Em muitas famílias, mães ou pais podem estar ocupados ganhando dinheiro ou criando filhos mais novos. Como resultado, a criança pode sentir que não é amada, vindo a sofrer de solidão. A criança pode sentir a necessidade de atrair atenção dos pais para si, e é daí que ocorre o furto.

O roubo, nesse caso, pode ser o resultado de um ato de vingança pela falta de carinho e atenção dos pais.

Além disso, a criança pode não ter um bom relacionamento com seus colegas. Assim, ela decide «suborná-los» e compra doces ou brinquedos com dinheiro tirado em segredo da carteira dos pais.

Algumas crianças costumam ser antissociais, ansiosas ou vulneráveis. Elas também sofrem de baixa auto-estima. Elas se sentem desesperadas para obter apoio emocional das pessoas queridas em sua vida. No entanto, elas acabam afastando as pessoas ao seu redor por seu comportamento, perdendo a confiança e respeito dos outros.

A criança também pode roubar quando em um estado de ansiedade, estresse ou depressão. A apropriação das posses de alguém outro pode ser uma forma de descarregar as próprias emoções.

3. Incapacidade de distinguir entre o que lhe pertence ou não

Prostock-studio/Shutterstock.com

Sim, pode parecer que a criança deveria ser familiar com noções de posse desde o momento em que nasce. No entanto, uma grande quantidade dos casos de furto infantil sugere que isso não ocorre. Esses casos provêm de um senso moral mal formado.

A criança pode simplesmente não compreender por que o cachecol da mãe pode ser tirado do guarda-roupa, mas a carteira da mãe é zona proibida. E por que ele não pode pegar sua fruta preferida que o colega levou para o seu café da manhã? Eles são amigos, então certamente o que pertence ao seu amigo, também é seu.

Este tipo de pensamento também envolve o desejo de pegar coisas de alguém outro a fim de levar um «presente» para uma pessoa querida. Por exemplo, a criança traz para casa um colar bonito da casa de um amigo, ou o batom que pertence à mãe de seu melhor amigo.

4. Cleptomania

A cleptomania é um desejo patológico de roubar. O objeto roubado geralmente nem sequer tem valor para a criança, que pode simplesmente pegar a primeira coisa que vê e depois esquecer dela ou perdê-la em pouco tempo.

A verdadeira cleptomania é rara. Crianças que a têm sofrem de lesão cerebral orgânica. O roubo é é predefinido na percepção delas, ficando fixo na forma de uma resposta condicionada. Medidas educacionais são inúteis em casos assim, sendo necessária a assistência de um psiquiatra – afinal, a cleptomania é uma desordem psiquiátrica.

5. Ser forçado a roubar

Prostock-studio/Shutterstock.com

Colegas ou crianças mais velhas podem estar extorquindo dinheiro de uma criança e a ameaçando. A criança pode ter medo de contar o problema para adultos, e em vez disso começa a considerar todas as opções possíveis de encontrar dinheiro, o que pode levá-la a furtar de pais, parentes, conhecidos ou mesmo professores.

A criança também pode ser viciada em substâncias ilegais e pode estar roubando dinheiro para obter mais drogas.

Em grupos de adolescentes, especialmente quando envolvidos em atividades criminosas, existem também rituais de iniciação. Para provar que pertence ao grupo, o recém-chegado deve roubar algo de uma loja ou no transporte público, ou então trazer uma grande quantidade de dinheiro roubado da carteira dos pais.

É importante entender que há mais de um motivo para o furto infantil. Quando acontece, trata-se geralmente de uma mistura: insuficiente força de vontade e a sensação de inferioridade aliada à falta de princípios morais e a problemas no relacionamento com os pais.

Furto infantil em diferentes faixas etárias

Prostock-studio/Shutterstock.com

Idade pré-escolar

O termo «roubo» não se aplica de verdade a crianças na pré-escola, já que suas ações não têm motivação «criminosa». Aqui, as crianças não roubam – elas simplesmente pegam coisas de outras pessoas sem permissão. Fazem isso porque gostam dos objetos e querem possuí-los. Elas ainda não distinguem com clareza entre o que é delas e o que não é.

A criança também pode tomar um pertence de alguém outro como forma de punição ou vingança.

Um exemplo da vida real: Mateus trouxe um caminhão de brinquedo para o jardim de infância. As outras crianças perguntaram se podiam brincar com o caminhão, mas o Mateus disse que não para todo o mundo – até mesmo para seu melhor amigo, Guilherme. Quando a mãe do Mateus veio levá-lo para casa, de tarde, o caminhão havia desaparecido do armário dele. Todos foram procurá-lo, mas foi impossível encontrar o brinquedo. No dia seguinte, descobriram que tinha sido o Guilherme que havia tirado o caminhão do armário quando ninguém estava olhando. Ele tinha querido castigar o Mateus por ter sido egoísta.

Idade escolar

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Na idade escolar, não é incomum serem roubados pequenos objetos como artigos de escola, adesivos ou pequenos brinquedos. Na maioria dos casos, as crianças agem espontaneamente, sem pensar nas consequências de suas ações ou nos sentimentos de outros.

Um exemplo da vida real: A professora mandou que todos fizessem cogumelos com papel colorido. O cogumelo da Ana foi o que ficou mais bonito, porque a mãe dela comprou um papel adesivo especial e coloriu cada cogumelo junto com ela. Depois da aula, as crianças foram para a cantina almoçar e deixaram os cogumelos em suas carteiras. Ao voltar, a Ana descobriu os cogumelos de alguém outro na sua carteira. Depois de uma rápida investigação pela professora, os dela foram encontrados na carteira da Mariana, uma menina de uma família de baixa renda que já tinha se visto em situações parecidas antes.

Furtos feitos como um «desafio» são populares entre adolescentes. A fim de provar como são «legais», meninos e meninas roubam coisas como chicletes, chocolates, esmaltes de unha e outras coisinhas parecidas.

O furto na idade escolar costuma ser acompanhado de mentiras. Mesmo se a criança é pega no ato, ela nega o malfeito até o último momento. As crianças mentem para procurar evitar um castigo justo por suas ações.

A falta de dinheiro para pequenas despesas também pode incentivar a criança a furtar: algumas começam a tirar dinheiro das carteiras dos pais, outras roubam doces do balcão da mercearia. Em casos como esses, as crianças são motivadas por um sentimento de inferioridade: «Por que todos têm isso menos eu?», bem como pelo desejo de provar sua importância mediante a posse de algo.

Adolescência

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Durante a adolescência, a necessidade de auto-afirmação ganha ainda mais importância, bem como o desejo de pertencer a um grupo. Assim, os furtos cometidos nessa idade costumam ser associados com o desejo de obter algo que está «na moda» a fim de se incorporar mais ao grupo de colegas. Adolescentes com força de vontade mal desenvolvida e princípios morais mal formados são os que mais costumam furtar.

O furto pode não só ser uma tentativa da própria criança de se afirmar, mas também pode ser motivado por outros amigos em seu grupo.

Um exemplo da vida real: Carolina estava crescendo como uma menina calma e exemplar. Ela tinha bom desempenho na escola e ajudava a mãe com os afazeres domésticos. Mas tudo mudou quando ela fez 15 anos. Ela começou a sair para andar de noite com um grupo de amigos, deixou de ser sincera, começou a matar aulas. Seus pais ficaram preocupados com a mudança de comportamento, mas esperavam que ele fosse voltar ao normal logo mais.

E um dia, do nada, o telefone tocou e alguém disse aos pais que sua filha havia sido levada para a delegacia policial por suspeita de cumplicidade em um furto de veículo. Conforme descobriram depois, um adolescente no grupo da Carolina havia roubado as chaves de seu pai adotivo para dirigir por aí com amigos. Os adolescentes entraram na garagem e tiraram o carro, mas o alarme da garagem disparou e eles logo foram parados pela polícia.


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Erros da parte dos pais

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Alguns métodos educacionais e erros feitos pelos pais podem estimular a criança a roubar ou podem agravar uma predisposição que já exista. Por exemplo:

  • inconsistência nas medidas educacionais, quando a criança é punida em uma situação, mas em outras situações parecidas nenhum castigo é aplicado;
  • solicitações ou expectativas inconsistentes da parte dos adultos – por ex., quando a mãe proíbe alguma coisa, mas o pai a permite;
  • uma tolerância completa para com a criança, a falta de uma moral correta;
  • ou, por outro lado, um controle total sobre a vida da criança;
  • padrões que variam na família, como quando a criança pode pegar tudo o que quiser, incluindo dinheiro, mas só quando os pais estão de bom humor.

Como reagir da forma certa ao furto nas crianças?

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Se seu filho trouxe para casa algo que pertence a outra pessoa, como p. ex. um brinquedo:

  1. Sua reação precisa ser ajustada à idade da criança. É inútil explicar para uma criança de três anos como a ação dela foi ruim e como seu amiguinho Pedro vai ficar chateado ao não encontrar o brinquedo. Com uma criança mais velha, uma conversa a sós é importante. Explique para ela a natureza de suas ações e as potenciais consequências.
  2. Descubra se a criança trocou seu brinquedo com o de alguém outro. Este tipo de barganha é comum entre crianças.
  3. Se o brinquedo foi trazido do jardim de infância, ele deve ser devolvido e a criança pode depois ganhar o mesmo brinquedo, ou um parecido, comprado em loja. Pode ser que esse brinquedo tenha sido o sonho dela por um longo tempo sem que você soubesse.
  4. Se o brinquedo claramente pertence a alguém outro, ele deve ser devolvido e desculpas devem ser feitas ao dono. O melhor é que a criança faça isso sozinha.
  5. Se seu filho ou filha não sente remorso por suas ações, explique sua atitude em relação ao furto, diga que isso não é aceitável na família. Explique também como a pessoa que perdeu seu brinquedo ou dinheiro vai se sentir mal ao descobrir o furto.

Se seu filho roubou dinheiro

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  • Tente descobrir para quê a criança precisa de dinheiro.
  • Se seu filho estiver sendo chantageado por outras crianças, não faz sentido dar bronca – a criança já vai estar se sentindo ameaçada de qualquer jeito. Peça mais detalhes sobre a situação. Se preciso, envolva a polícia.
  • Se a criança estiver tentando conquistar seus colegas com doces ou brinquedos comprados com dinheiro roubado, explique que a amizade não pode ser comprada de uma forma materialista. Ofereça outros jeitos à criança de conquistar seus amigos – por ex., convidando-os a visitá-la em casa, ir a um piquenique, ir ao cinema, etc.
  • Acontece com frequência da criança roubar dinheiro com o objetivo de atrair a atenção de seus pais ou outros parentes. O dinheiro é geralmente encontrado imediatamente e as broncas duram por horas. Não obstante, o objetivo da criança terá sido alcançado: ela terá recebido seu momento de atenção, por mais que a experiência tenha sido negativa. Se esta situação lhe soa familiar, não passe muito tempo moralizando seu filho. Sim, a criança fez algo errado, mas o mais importante aqui é restaurar o relacionamento com ela. Elogie seu filho com mais frequência, passe tempo com ele, manifeste interesse na vida dele. Isso tudo deve bastar para pôr fim aos casos de furto.
  • É altamente importante decidir o castigo levando em consideração as circunstâncias da criança. Se ela roubou dinheiro da carteira de um dos pais ou na casa de um amigo e já gastou tudo, é uma boa ideia impedi-la de comprar algo pelo qual ela estava esperando que os pais lhe dessem.

Como lidar com os filhos que roubam dinheiro dos pais: dicas de um psicólogo

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No caso do furto infantil, é absolutamente crucial para os pais certificar-se de que a criança perceba a seriedade de seu comportamento. Também é altamente importante garantir que a criança sinta que ainda é amada apesar de tudo, e que ela merece ser perdoada.

  • Não deixe passar nem mesmo uma ocorrência única de roubo. Você precisa discutir a ação com a criança e descobrir uma solução juntamente com ela.
  • Evite todo tipo de «punição pública». Tenha uma conversa a sós com seu filho.
  • Se a criança não foi pega no flagrante, não se apresse em acusá-la de roubo. Lembre-se da presunção de inocência.
  • Abstenha-se de afirmações pesadas como «você é um ladrão» ou «você vai para a prisão» ou «você vai virar um criminoso quando crescer». Ao partir do ponto de vista da acusação, os pais se arriscam a criar uma reputação de «ladrão e delinquente» para a criança. A criança que se encontra numa situação destas pela primeira vez pode desenvolver um sentimento de raiva. Seus furtos podem começar a partir de motivações criminosas. Em conversas com crianças de idade pré-escolar, é melhor evitar palavras como «roubo», «furtado» e «furto». Melhor usar termos mais «gentis», como «tomar os pertences de outros» ou «pegar algo sem permissão».
  • Tente descobrir qual o motivo pelo qual a criança começou a roubar dinheiro ou seja lá o que for. Este pode ser uma falta de conquistas pessoais, o desejo de atrair atenção, a chantagem, etc. Se a criança começar a mentir e negar suas ações, não insista. Dê tempo para que ela reflita sobre o que fez.
  • Se você já tentou de tudo para impedir que seu filho rouba e minta, mas nada está funcionando, procure a ajuda de um psicólogo.

Como impedir que seu filho comece a roubar

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Como sempre, é mais fácil prevenir do que remediar. Por isso, é importante que todo pai siga as seguintes recomendações:

  • Manifeste interesse na vida da criança: em suas preocupações, seus momentos felizes, seus medos. Tente ao máximo compartilhar os interesses dela ou encontrar atividades em comum para todos os membros da família – praticar esportes, acampar, caminhar.
  • É importante estabelecer um relacionamento baseado na confiança mútua dentro da família, onde cada um tem direito a sua própria opinião e todos recebem respeito dos outros.
  • É preciso haver menos conversas moralizadoras e mais conversas que partem de confiança mútua.
  • Mais cedo ou mais tarde, a criança provavelmente vivenciará um caso de furto em sua própria vida, dado que essa é uma ocorrência comum hoje em dia. Esteja preparado para explicar a seu filho que é importante proteger seus pertences e estar sempre atento, especialmente ao interagir com desconhecidos.
  • Não ofereça tentações para a criança ou para seus amiguinhos, quando estes estiverem em sua casa. Guarde dinheiro e pertences valiosos em lugares seguros, não os deixe espalhados pela casa.
  • A criança precisa saber onde seus pertences estão. Ela precisa saber que pode usá-los quando quiser. Ela também precisa saber onde ficam os pertences dos pais, e que eles só podem ser tocados com permissão deles.
  • Dê uma mesada para seus filhos e ensine-os a administrar o dinheiro de forma adequada.
  • Fique de olho nas conversas que acontecem na família. Seja cuidadoso para não passar ideias erradas – por exemplo, que no mundo moderno as pessoas honestas não obtêm muito através de seus esforços, e que o sucesso só ocorre através de ações fraudulentas.
  • Tente satisfazer todas as «necessidades» razoáveis de seus filhos em termos de vestimenta, tecnologia e outros equipamentos. Feche um acordo com eles para que possam ganhar esse dinheiro ajudando com afazeres de casa.

Não seja duro demais com seus filhos – qualquer pessoa pode errar. Seja qual for a encrenca na qual seu filho possa ter se metido, o mais importante é não dar as costas a ele, e sempre deixar aberta a porta para que ele possa consertar o erro.

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